Melanie Ramos tinha apenas 15 anos e cursava o ensino médio em Los Angeles, nos Estados Unidos, quando sua vida foi interrompida de maneira trágica. A menina morreu após sofrer overdose no banheiro da escola onde estudava.
Era 13 de setembro, por volta de 20h30, quando o padrasto de uma amiga de Melanie entrou em desespero. O homem encontrou sua própria enteada, no pátio da escola, ainda consciente, mas em péssimo estado.
A menina conseguiu dizer que havia usado oxicodona com uma amiga e indicou que Melanie havia ficado no banheiro. O homem conseguiu que um funcionário da escola fosse até o local, mas os paramédicos confirmaram a morte da menina. Sua enteada, por outro lado, foi salva.
O caso foi investigado pela polícia, que descobriu que, na verdade, as meninas não haviam usado oxicodona. Na realidade, o que elas pensavam ser oxicodona era fentanil. A droga é um opioide sintético com poder 100 vezes maior que a morfina, para se ter ideia.
A morte de Melanie não é um caso isolado. O país vive uma crise longa com as drogas e perde, em média, 100 mil pessoas todos os anos por overdose. Dois adolescentes foram presos acusados de vender a droga para a adolescente.
A mãe da adolescentes agora busca Justiça e questiona a administração da escola, alegando que a menina desapareceu na unidade e nada foi feito para encontrá-la – tendo sido um pai de aluno que a localizou.
“Minha filha precisou perder a vida assim, com 15 anos de idade, por overdose na escola (…) Morreu sozinha, no banheiro. Ali acabaram seus sonhos, seus planos e também terminou a minha vida. Ela me deixou despedaçada. Não consigo superar”, declarou Elena Pérez.