Médico israelense é demitido pós cuspir em imagens de Jesus enquanto fazia atendimento de paciente com covid-19

No país, cristãos e muçulmanos estão entre as religiões mais cultuadas, que tem o judaísmo como a mais praticada.

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Um médico do serviço de emergência israelense acabou sendo demitido depois que câmeras o flagraram cuspindo em uma imagem de Jesus. O caso aconteceu durante atendimento residencial à uma paciente e foi registrado por câmeras de segurança.

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As câmeras do circuito interno do prédio flagraram o momento em que o homem retirou sua máscara de proteção e cuspiu contra três quadros com imagens de Jesus Cristo. Os quadros estavam no corredor do prédio, ainda fora da casa da paciente.

O homem ainda foi confrontado e teve a chance de se defender, mas admitiu os cuspes e afirmou que as imagens eram condenadas pela bíblia hebraica, citando passagens contra idolatria. A argumentação, no entanto, não foi capaz de salvar seu emprego.

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A companhia responsável pelo serviço de ambulâncias condenou a ação do médico, declarou que a atitude o tornava “indigno de representar a organização” e comunicou a demissão imediata do profissional.

O médico, que é judeu, ainda chegou a ser confrontado por moradores do prédio quando voltava para a ambulância e afirmou que a atitude foi tomada porque, para a bíblia hebraica, as imagens configuram “idolatria estrangeira”, o que seria condenado.

A ação foi filmada em um prédio cujo a maioria dos moradores é cristã. Israel é um país identificado como “Estado Judeu”, mas inserido em ideias democráticos e que preveem a liberdade religiosa. No país, cristãos e muçulmanos estão entre as religiões mais cultuadas, que tem o judaísmo como a mais praticada.

Roberta R

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