Mãe fica desolada após morte de jovem por superdosagem durante crise de ansiedade em hospital: ‘Metade de mim se foi’”

Dias após ser internada no Hospital de Silvânia, Vitória Cristina, 21 anos, teve morte cerebral declarada. A Polícia Civil investiga a secretária de Saúde, um médico e uma enfermeira em relação ao falecimento da jovem.

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A dolorosa perda da estudante Vitória Cristina Queiroz dos Santos, de 21 anos, após uma superdosagem de remédios em meio a uma crise de ansiedade, tem causado profundo desespero à sua família. Sua mãe, a farmacêutica Raquel Príncipe dos Santos, expressou o abismo emocional que se abriu em sua vida após o falecimento de sua filha. “Metade de mim morreu naquele dia. Eu jamais acreditei que, levando minha filha ao hospital, ela não retornaria comigo”, disse Raquel em um doloroso desabafo.

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A morte de Vitória trouxe consigo uma série de consequências para o Hospital Municipal de Silvânia. Em resposta ao incidente, a secretária de Saúde, o médico diretor clínico e a coordenadora de enfermagem da instituição foram afastados. A Polícia Civil tomou a frente na investigação do caso, buscando entender as circunstâncias exatas que levaram a essa trágica superdosagem.

Segundo Raquel, Vitória era a filha mais velha e tinha um papel significativo na estrutura familiar, deixando para trás quatro irmãos menores. O impacto de sua morte tem sido profundo. “Meus filhos estão muito sensibilizados, agora eles dormem conosco. Minhas manhãs começam com lágrimas e minhas noites terminam da mesma forma. Ainda não consegui aceitar que minha filha se foi”, relata a mãe angustiada.

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Para além do sofrimento pessoal de Raquel, outros membros da família também estão enfrentando desafios emocionais imensuráveis. “Meu esposo está profundamente abalado. E minha mãe está em um estado de depressão”, lamentou Raquel.

Reprodução / Instagram

A decisão de levar Vitória ao hospital veio de um lugar de desespero. Raquel, com sua experiência como farmacêutica, sentiu que já não estava mais em sua capacidade ajudar a filha em meio à crise. Ela esperava que o hospital oferecesse o socorro necessário, mas o que encontrou foi uma tragédia inimaginável.

A morte prematura de Vitória serve como um lembrete sombrio da importância do cuidado médico adequado e do impacto que erros, sejam eles por negligência ou acidente, podem ter nas vidas dos pacientes e de suas famílias. A dor de Raquel e de sua família ressoa como um chamado à conscientização e melhoria contínua nos cuidados de saúde.

Paula Vasconcelos

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os todos os assuntos. Sou apaixonada pelo mundo da literatura.