Este caso gerou muita indignação e ganhou destaque nos principais portais de notícias do Brasil. Uma cantora renomada foi encontrada sem vida e com sinais de que foi covardemente morta.
Na última quinta-feira (1º), ocorreu o trágico falecimento de Amanda Soares, a renomada cantora trans reconhecida pelo seu nome artístico Mandy Gin Drag, em São Gonçalo, município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
O corpo da artista apresentava diversos ferimentos causados por arma branca, conforme testemunhas que estavam presentes no local durante a remoção do corpo relataram.
A Polícia Civil divulgou que a cantora recebeu uma chamada na noite do mesmo dia e teve que sair às pressas, sem conseguir fechar as portas de sua residência e deixando as luzes acesas.
Se foi devido a uma notícia grave e urgente ou a uma simples necessidade de locomoção rápida, ainda não se sabe. Contudo, no dia seguinte, agentes de segurança do 7° BPM foram chamados após um relato de homicídio.
No local, encontraram o corpo da jovem Amanda, sendo necessário isolar a área para a realização da perícia, o que também chamou a atenção dos moradores próximos.
O corpo foi retirado pelos bombeiros e encaminhado imediatamente ao Instituto Médico Legal (IML). As circunstâncias do homicídio ainda não estão esclarecidas, mas a principal suspeita recai sobre a transfobia. O coordenador-geral do Centro LGBTQIA+ de São Gonçalo afirma: “Nosso papel vai além de orientar e oferecer serviços. Também estamos empenhados em proteger a comunidade LGBTI+ de São Gonçalo, garantindo que crimes como este não fiquem impunes”.