Ligações perigosas: Revelações inéditas dos celulares apreendidos de Dr. Jairinho são expostas

O ex-vereador Dr. Jairinho é acusado de torturar Henry Borel, de 4 anos, até a morte na madrugada do último dia 8 de março.

Monique Medeiros, namorada de Jairinho, vivia com o filho no apartamento do ex-vereador e segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro a mãe de Henry foi conivente com o crime já que não defendeu a criança e mesmo sabendo que o companheiro agredia constantemente o garoto não o denunciou para a polícia.

De acordo com as informações repassadas pelo portal de notícias online da revista ‘Veja’, pouco tempo depois de tirar a vida de Henry Borel, Dr. Jairinho acionou uma poderosa rede de contatos, na tentativa de se livrar de qualquer ligação ao crime.

Os celulares de Jarinho que foram apreendidos possuíam mais de 17.895 nomes, muitos deles de pessoas importantes na política brasileira e ele não hesitou em procurar pelo governador do Rio de Janeiro, o ex-prefeito da cidade maravilhosa Marcelo Crivella, apelou para os vereadores da Câmara Municipal RJ em busca de apoio.

Após a contatação da morte de Henry, o namorado de Monique Medeiros, ligou para Plabo Meneses, executivo da rede de hospitais D’Or, para pedir que o corpo do menino não fosse enviado para o Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, pedido que foi negado.

Ele também chegou a pedir ajuda para o delegado licenciado Marcos Cipriano, ligado ao governador e ao secretário da Polícia Civil, Allan Turnowski, apenas três horas após a morte do enteado. E nos dias seguintes ele entrou em contato com Allan por 42 vezes.

Jairinho fez questão de apagar a maioria das mensagens, mas graças a uma tecnologia mas um software israelense ajudou a resgatá-las, confira algumas delas: