Legítima defesa: agricultora é absolvida pela Justiça após matar marido incinerado em fornalha

Justiça entendeu que mulher agiu em legítima defesa.

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Após mais de um ano da morte do marido, Elizamar de Moura Alves, 36, foi absolvida do crime de homicídio. A Justiça entendeu que a mulher agiu em legítima defesa, após duas décadas de violência doméstica, cometidas pelo homem.

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A morte aconteceu no dia 15 de fevereiro, mas só foi descoberta três meses depois. Erni Pereira da Cunha, 42, foi morto na fornalha da casa onde morava com a mulher e os dois filhos. A acusação afirmava que Elizamar teria agido de forma premeditada, ao drogar a vítima e queima-lo vivo.

A defesa, no entanto, rebateu a alegação e provou que Elizamar não agiu de forma premeditada. Segundo a defesa, Elizamar tinha o hábito de diluir remédio de dormir na bebida do marido, quando ele chegava alcoolizado e violento em casa.

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No dia 15 de fevereiro, do ano passado, Erni teria chegado em casa alterado e agredia a esposa. Elizamar então, como de costume, colocou remédio em um suco de laranja e o serviu. Ao ve-lo desacordado, decidiu tirar sua vida para proteger a si mesma e aos dois filhos.

Os filhos testemunharam em favor da mãe, confirmando que o pai era abusivo e que as agressões eram constantes. Os herdeiros inclusive revelaram que Erni os ameaçava com a fornalha, afirmando que os mataria ali na frente da mãe e depois tiraria a vida dela.

Elizamar, que estava presa, teve alvará de soltura expedido e foi absolvida com base na tese de legítima defesa.

Roberta R

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