Juíza morta pelo ex-marido abriu mão da escolta por causa das filhas: ‘Papai não é bandido’

O crime bárbaro chocou o Brasil.

ANÚNCIOS

O assassinato da juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Viviane Vieira Arronenzi, de 45 anos, ganha a cada hora que passa contornos ainda mais tristes.

ANÚNCIOS

Amigos e familiares afirmaram que Viviane era uma boa esposa, boa mãe, boa filha e irmã, além de ser uma excelente colega de trabalho, sempre generosa e aguerrida.

ANÚNCIOS

Seu maior tesouro eram as três filhas, as gêmeas, de 7 anos e a mais velha, de 9 anos, que infelizmente presenciaram o assassinato brutal da mãe, na véspera de natal, na última quinta-feira (24).

O engenheiro Paulo José Aarronenzi, de 52 anos, com quem Viviane esteve casadas entre os anos de 2009 à 2020, não se conformou com o pedido de separação feito pela magistrada no último mês de setembro e desde então passou a receber ameaças e a ser perseguida pelo ex-marido.

Por causa das ameaças, a juíza pediu escolta e segurança particular junto ao TJ-RJ, que lhe foi concedida, já que é um direito dos magistrados. A escolta era formada por seis homens e dois carros que a acompanham diuturnamente.

Sempre preocupada com o bem estar das filhas e querendo mantê-las longe do terror psicológico de uma separação conturbada e repleta de ameaças, ela sempre fez o possível para que as filhas visitassem o pai e pudessem conviver em harmonia com ele.

ANÚNCIOS

Contudo, as filhas acabaram sentindo que havia algo de errado e após um mês de escolta pediram para a mãe retirar os seguranças da rotina da família: “papai não é bandido”.

Paulo José foi preso em flagrante. O velório e a cremação do corpo da juíza aconteceu no último sábado (26).

 

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.