O jornal argentino Clarín, que foi o primeiro no mundo a noticiar a morte de Maradona, trouxe também detalhes de como estava o ídolo em seus últimos momentos de vida. Maradona morreu ontem (25), aos 60 anos de idade.
De acordo com a publicação argentina, o ídolo do futebol internacional não vivia um bom momento emocionalmente. O Clarín publica que Maradona vivia um momento de muita angústia, com sintomas de depressão e ansiedade.
Outro detalhe que também chamou a atenção, foi a saudade que o ídolo sentia de seus pais. A publicação escreve que Diego Maradona vinha, ao longo dos últimos dias, citando os pais, especialmente a mãe, Dalma, de quem sentia muita saudade.
Maradona vivia em Tigre, num bairro de luxo, a poucos quilômetros de distância da capital Buenos Aires. Ainda de acordo com o Clarín, Maradona vinha traçando um plano para voltar a morar em Cuba, um plano acompanhado por seu psicólogo e psiquiatra.
O ídolo morava com poucas pessoas, apenas sua cozinheira Monona, quem Maradona tratava como segunda mãe, o sobrinho Johnny Esposito, e Maximiliano Pomargo, cunhado do advogado Matías Morla, que era o grande braço direito do ex-jogador.
De acordo com o jornal, Maradona andava abatido pela saudade que sentia dos pais e também por não ter conseguido reunir toda a família para comemorar seus 60 anos.
Quando passou mal, os cuidadores de Maradona alertaram seus filhos e ligaram para a emergência. Na casa, chegaram algumas ambulâncias, mas já não havia nada mais a ser feito.