Irmã de vítima acusada de canibalismo acusa suspeito: ‘louco e assassino’

A família do brasiliense Alan Lopes, encontrado morto em Amsterdã, acompanha aflita as investigações sobre o caso. Alan foi morto por Begoleã Mendes Fernandes, mineiro que também vivia em Portugal.

Begoleã foi detido em Lisboa, usando uma identidade falsa enquanto tentava voltar para o Brasil. Ele confessou ter matado Alan Lopes e afirmou ter sido atacado pela vítima.

Em depoimento, Begoleã afirmou que Alan era canibal e tentava fazê-lo comer carne humana. O mineiro tinha carne humana na mala, quando foi detido em Lisboa, mas perícia descartou que se trate de restos mortais de Alan.

Kamila Lopes, de 25 anos, é irmã da vítima e conversou com a imprensa. Segundo ela, o irmão não era canibal e vivia como trabalhador no país europeu. Ela não acredita que Begoleã tenha agido em legítima defesa.

“A única coisa em que a gente acredita é que esse menino [Begoleã] é louco e assassino. Alan era um menino trabalhador, de família e do bem. Uma pessoa muito boa mesmo. Não tem sentido nenhum afirmar que ele queria matar alguém“, declarou.

Ainda segundo Kamila, Alan e Begoleã eram amigos há cerca de três anos e, durante esse período, o rapaz nunca havia demonstrado comportamento agressivo ou violento.

Ela explica que os dois se conheceram trabalhando como entregadores de aplicativo, em Amsterdã. Segundo Kamila, Begoleã frequentava a casa da família no país europeu. Alan, atualmente, trabalhava como açougueiro, depois de trabalhar como entregador.