Homem tira a vida do próprio pai de 92 anos por acreditar que o idoso era um ‘vampiro’

Douglas afirmou em depoimento que matou o pai porque acreditava que ele era um “vampiro”. O homem ainda velou o corpo do pai por dois dias para terminar o “ritual” de expurgação.

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Um caso bizarro foi reportado pelo britânico Daily Mail e tem gerado discussões nas redes sociais. Douglas Novak foi condenado a 30 anos depois de tirar a vida do próprio pai a pauladas. De acordo com a promotoria, Douglas usou um pé de cadeira para atacar o pai.

O homem tem diagnóstico de transtorno bipolar e esquizofrenia e tentou usar esse histórico clínico em sua defesa. No entanto, a irmã dele, Natalie Shannon, foi a público afirmar que Douglas deixava de tomar seus remédios de forma deliberada e já havia sido violento antes.

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O caso ainda envolve outros fatos bizarros que intrigaram a polícia. Douglas afirmou em depoimento que matou o pai porque acreditava que ele era um “vampiro”. O homem ainda velou o corpo do pai por dois dias para terminar o “ritual” de expurgação.

Depois de matar o pai, Douglas permaneceu por dois dias ao lado do corpo esperando que seu pai ressuscitasse para então apunhalar seu coração com uma estaca, o que libertaria seu espírito para a eternidade. O caso chamou atenção nacional.\n\nDouglas alegou em sua defesa que ficou sem medicações naquele dia e que nunca tinha tido a intenção de matar o pai. Sua versão foi confrontada pela irmã, que afirma que Douglas já foi violento com os pais e alguns conhecidos, incluindo ex-namoradas.

Ela confirma que ele possui doenças mentais, mas alega que ele costumava deixar de tomar seus remédios de forma consciente e, por isso, deveria ser responsabilizado. Natalie afirmou que está satisfeita com a sentença, embora acredite que ele teria pego prisão perpétua caso tentasse ir a júri com o caso.

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Os procuradores ainda alegaram durante o julgamento que a primeira declaração de Douglas para a polícia foi de que ele teria matado o pai porque o idoso estava escondendo seu telefone. No fim das contas, houve um acordo para a sentença de 30 anos com direito a condicional depois de 1/3 da pena ser cumprida.

Em depoimento, Douglas ainda afirmou que amava muito o pai e que o considerava seu maior apoiador na batalha contra os transtornos mentais que enfrenta.

Roberta R

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