Uma reportagem do portal de notícias online, ‘Jornal Metrópoles’, mostra detalhes sobre o mercado clandestino de abortos no Brasil.
A venda de medicamentos abortivos pela internet cresceu assustadoramente e há vários grupos nas redes sociais criados para este propósito.
Geralmente os grupos são criados no WhataApp e rapidamente surgem centenas de mulheres interessadas em comprar os medicamentos para a realização do aborto que no Brasil continua proibido.
Através das redes sociais é possível fazer uma transação rápida e assim os criminosos conseguem negociar uma enorme quantidade de medicamentos para todo o Brasil.
Um destes criminosos que se identifica nas redes sociais como “Guga Cytotec”, alcunha usada como alusão ao medicamento abortivo, seria um técnico em enfermagem, de 29 anos, que trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em um hospital localizado na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás.
Este homem pedia que suas clientes enviassem fotos dos fetos expelidos para que ele pudesse fazer uma espécie de “controle de qualidade” do medicamento.
O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes Virtuais (DRCC) e da Polícia Civil de Goiás, segundo os agentes de segurança são dezenas de mulheres que trocam informações nas redes sociais sobre como se sentiram ao tomar o medicamento e fazem relatos de todas as etapas do aborto.
Um dos grupos de conversa era descrito como um “Grupo de autoajuda” e oferecia o “cytotec” original. O criminoso ainda deixava claro que apenas ele vendia o medicamento e pedia que as clientes tomassem cuidado com possíveis golpes dentro do grupo.
Veja algumas das mensagens trocadas no grupo: