Há 10 anos o Brasil perdia de maneira trágica o cantor ‘Chorão’ e o que a polícia encontrou em seu apartamento assombrou o mundo da música

O cantor era líder do Charlie Brow Jr. e herói de uma geração.

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Há 10 anos o Brasil se abalou com a confirmação da trágica morte Chorão, líder do Charlie Brow Jr. e herói de uma geração que se viu representada através das letras das músicas do cantor.

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Há uma década, na madrugada do dia 6 de março de 2013, o motorista do músico fez uma descoberta chocante, Chorão foi encontrado morto na cozinha do apartamento onde vivia.

Os amigos do artista, assim como seu funcionário, haviam tentado entrar em contato com ele sem sucesso desde o dia anterior. Segundo a polícia, a morte provavelmente ocorreu um ou dois dias antes daquele fatídico meio de semana.

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Ofuncionário de Chorão prontamente chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após a chegada da unidade de resgate, foi constatado que o músico já havia falecido. A Polícia Militar também foi acionada às 5h18 para realizar a “verificação de morte natural em um apartamento”. Chorão residia no oitavo andar do edifício.

A morte do roqueiro causou grande comoção no Brasil, e um mês depois, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que o cantor de 42 anos havia sucumbido a uma overdose de cocaína, agravada por problemas cardíacos pré-existentes.

O laudo da Polícia Técnico-Científica revelou que o exame toxicológico detectou a presença de 4,714 microgramas de cocaína por mililitro de sangue no corpo. Com base nos resultados dos testes, os peritos concluíram que a causa da morte foi “intoxicação exógena devido à cocainemia”.

O corpo de Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, foi encontrado estirado de bruços em um apartamento de 250 metros quadrados localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo.

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A cena era de completo caos, com objetos espalhados por toda parte: frascos de medicamentos, latas de refrigerante, de cerveja e garrafas de vinho vazias.

Além disso, havia um pouco de pó branco sobre a bancada da cozinha. O roqueiro, vocalista da banda Charlie Brown Jr. e ícone da “geração MTV”, usava bermuda e camisa e jazia ao lado de lascas do enchimento de um saco de pancadas. Apesar da bagunça, não havia sinais de arrombamento.

“Perdi um dos melhores amigos que já tive na vida, era meu irmão. Nossa amizade tinha 21 anos”, afirmou, o músico Champingon, baixista do Charlie Brown Jr., que infelizmente tirou a própria vida seis meses após a morte de chorão.

Em seu livro lançado em 2018 intitulado “Se não eu, quem vai fazer você feliz”, Graziela Gonçalves, que foi casada com Chorão por mais de uma década, revelou que o roqueiro vinha lutando contra uma forte depressão.

Ela relatou que o artista estava péssimo em depressão profunda e que buscava desesperadamente um novo sentido para sua vida. Em 2012, Chorão tentou se tornar bombeiro, contudo não logrou êxito, o que só aumentou seu desespero e a falta de motivação para se manter longe das drogas.

Para lembrar uma das músicas de maior sucesso de Chorão:

No velório de Chorão que aconteceu na Arena Santos, Graziela Gonçalves, muito emocionada afirmou que fez de tudo para afastar Chorão da cocaína, mas que infelizmente a droga acabou tirando cedo demais um dos maiores talentos do da música brasileira.

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.