Uma história trágica acabou com a morte de dois jovens homens da periferia de São Paulo. Alexsandro da Silva Machado era guarda municipal e reagiu após ser envolvido em uma confusão com outros 6 rapazes.
De acordo com a família, Alexsandro estava voltando da casa da mãe, depois de entregar um telefone celular que havia colocado no conserto, quando se deparou com um grupo de jovens. Dentre os jovens, um rosto era conhecido.
Houve um desentendimento e, de acordo com a família do guarda municipal, o grupo tentou tomar a arma de Alexsandro. Nesse momento, o guarda reagiu e disparou contra os rapazes, atingindo as costas de Yago Araújo.
O jovem era conhecido de Alexsandro e de sua família, porque morou a vida toda próximo a casa da mãe de Alexsandro. O guarda prestou socorro e levou o rapaz até o hospital, mas ele não resistiu. Alexsandro então se dirigiu até a delegacia.
Já na delegacia, ele foi ouvido e acabou recebendo voz de prisão por homicídio. Desesperado, ele teria disparado contra si próprio. A família, do lado de fora da delegacia, escutou tudo.
A família questiona o delegado que atendeu o caso por não ter tomado a arma de Alexsandro no momento em que deu voz de prisão. A irmã do guarda Alexsandro não acredita que o irmão tenha disparado contra si mesmo.
O jovem baleado se chamava Yago Araújo e morreu com um tiro na lombar. Alexsandro foi levado ao hospital e não há atualização sobre seu estado de saúde. Em São Paulo, uma lei garante o porte de armas a guarda municipal.