Globo mostra vídeo de policiais agredindo mulher negra em SP; ‘Quanto mais eu me debatia, mais ele apertava a botina no meu pescoço’

O caso tem causado revolta popular e tem sido considerado como inaceitável e discriminatório.

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A vítima de violência policial em São Paulo tem 51 anos de idade, é negra e cria sozinha seus 5 filhos e 2 netos, desde que seu esposo faleceu. A cena cruel aconteceu próximo ao seu trabalho.

O vídeo que mostra o flagrante de toda a agressão foi divulgado através do programa de jornalismo da TV Globo que vai ao ar todos os domingos à noite, o “Fantástico”.

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De acordo com as informações transmitidas na reportagem pelos reporteres Renato Ferezim e Valmir Salaro, os policiais jogaram a mulher no chão e pisaram em seu pescoço para imobilizá-la. Procurados, os homens da Polícia Militar de São Paulo que apareceram nas imagens gravadas em vídeo disseram que estavam tentando se defender da mulher.

Sendo assim, os policiais alegaram que a imobilizaram para não serem atacados com uma barra de ferro, que ela supostamente trazia em suas mãos, mas as imagens mostradas na noite de domingo na TV Globo não confirmam a versão dos policiais. Confira o vídeo logo abaixo:

https://twitter.com/HemerMiranda/status/1282486472105484290\n\nDe acordo com a polícia de São Paulo, os militares envolvidos na ação estão afastados da corporação até que o caso seja apurado.

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Em nota, ainda na noite de domingo, dia 12, a assessoria de imprensa e comunicação da Secretaria de Segurança Pública disse que a instituição não compactua de forma alguma com esse tipo de procedimento.

Logo em seguida, o governador do estado de São Paulo, João Doria, se pronunciou através de seu perfil na plataforma do Twitter e classificou a conduta dos policiais que estavam na ronda como uma atitude “inaceitável”.

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O caso tem causado revolta popular e tem sido considerado como inaceitável e discriminatório pelos internautas, como aconteceu recentemente com um homem nos Estados Unidos, George Floyd. A diferença é que a vítima brasileira conseguiu escapar com vida, mas o nível de tortura e humilhação não foi menor nem menos importante.

 

Millena Carvalho

Estudante de Letras, apaixonada pela vida e pela arte. Comprometida com a seriedade em repassar informações verídicas e que enriqueça o conhecimento de nossos leitores.