Francisco Di Franco foi um dos maiores galãs da televisão brasileira na década de 70. Considerado o homem mais bonito do Brasil em 1972, o ator e modelo conquistou fama e sucesso em novelas, filmes e comerciais.
No entanto, a vida nem sempre é justa e as portas da fama podem se fechar abruptamente. Di Franco morreu praticamente sozinho, em 2001, após uma trajetória marcada por adversidades.
Di Franco começou no circo e atuou em produções de Mazzaropi antes de estrear na televisão em 1971, na novela Bandeira 2, da Globo. Seu maior sucesso, no entanto, aconteceu no ano seguinte, em Jerônimo, o Herói do Sertão, da TV Tupi, em que ele deu vida ao protagonista.
Ao longo da década de 70, ele participou de várias novelas de sucesso em diversas emissoras.
No entanto, a fama e o dinheiro não foram suficientes para garantir uma vida tranquila para o galã. Ele trabalhou como motorista de ônibus em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, após ser esquecido pela mídia e cair em depressão. Em seus últimos anos de vida, Di Franco ficou doente e foi diagnosticado com câncer de pulmão.
Em abril de 2001, o ator morreu em decorrência da doença, em São Paulo. O que chamou atenção na época foi a ausência de público em seu velório, com apenas seis pessoas presentes. Di Franco deixou dois filhos, um de cada casamento.
Apesar das dificuldades, Di Franco continuou atuando no cinema enquanto pôde. Um de seus trabalhos mais recentes foi no longa Até Que a Vida Nos Separe (1999), que contou com um elenco de peso, incluindo Murilo Benício, Alexandre Borges e Júlia Lemmertz.