Após as acusações de desvio de doações dos fiéis, padre Robson foi afastado de suas responsabilidades, inclusive em relação à Afipe, associação da qual ele é o fundador e também presidente.
Mas a nova diretoria resolveu substituir todos os membros que estão sendo investigados desde o início da Operação Vendilhões que foi deflagrada pelo Ministério Público de Goiás. Existe a suspeita de que foram desviados mais de R$ 120 milhões, dinheiro este que fiéis de todo o Brasil doavam achando que seria para evangelização e construção da nova Basílica do Divino Pai Eterno.
Desde o começo desta operação que padre Robson vem afirmando que não há irregularidades na Afipe, mas se mantém afastado para colaborar com as investigações. A nova diretoria da Afipe disse que contratará uma empresa independente para que fazer uma auditoria e esclarecer todas as dúvidas que ainda possam existir.
Essa nova diretoria acredita que os devotos do Divino Pai Eterno devem ser informados sobre tudo que a Associação vem fazendo com o dinheiro das doações para que fiquem tranquilos.
A princípio, a construção da nova Basílica foi avaliada em R$ 100 milhões, mas agora acredita-se que a obra não ficará por menos de R$ 1,4 bilhão. O Ministério Público descobriu que só o sino comprado fora do Brasil custou R$ 17 milhões.
Os promotores ainda descobriram que o dinheiro da Afipe foi usado para comprar avião, casa na praia, mais de 50 fazendas, entre muitas outras coisas.