Para quem trabalha com resgate de animais, uma das principais regras é saber que nem sempre você tem controle da situação. Quem conhece muito bem essa realidade é Gail Barnes, que trabalha para o South Plains Wildlife Rehabilitation Center.
Barnes é diretora do abrigo e contou, em depoimento ao The Dodo, sobre uma experiência que teve ao resgatar uma gambá. Gail e outros funcionários ficaram preparados para a chegada do animal depois de receber uma ligação sobre o caso.
O animal, no entanto, chegou ao abrigo muito debilitado, “pelado” e com hipotermia. Ao se deparar com a aparência do bicho, Gail chegou se questionar se era realmente uma gambá ou apenas um “gato muito estranho”.
Depois da chegada do animal, foram feitos os primeiros socorros e depois que a gambá estava estabilizada, um exame explicou a falta de pelos. De acordo com um exame, o bicho sofria de uma doença auto-imune e isso impedia o crescimento de pelos.
A diretora do abrigo acredita que o filhote tenha sido abandonado pela mãe por demostrar sinais de que não sobreviveria. Pode parecer cruel, mas esse tipo de seleção natural acontece frequentemente na vida animal.
Não é raro que filhotes sejam abandonados porque não demostram habilidades suficientes para sobreviver na vida selvagem. Então as mães, ou colônias, geralmente partem com aqueles que parecem saudáveis e deixam os debilitados para trás. Neste caso, a gambá foi encontrada e socorrida por humanos.