A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito sobre a morte da auxiliar administrativa Mauriceia Estraich, de 21 anos, que foi encontrada sem vida e carbonizada.
O crime aconteceu no último dia 28 de março e chocou a comunidade da cidade de Descanso, localizada no interior de Santa Catarina, que fica a cerca de 664 km de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina.
Segundo as investigações, a jovem ainda estava viva quando seu cunhado de 24 anos ateou fogo na casa onde a vítima morava.
Mauriceia era filha de Ermínio Estraich, bispo da Igreja Católica Apostólica Doutrina em Cristo, de acordo com o laudo do IGP (Instituto Geral de Perícias), Mauriceia morreu por inalação de fumaça, ou seja, estava viva quando foi queimada.
Cléverson Muller, delegado responsável pelo caso, afirmou que o cunhado da vítima confessou o crime, contou que se desentendeu com Mauriceia, partiu para a agressão física até que ela ficou desacordada.
Em seguida ele jogou gasolina no imóvel e em volta do corpo de Mauriceia que estava na entrada da garagem e ateou fogo.
Segundo o acusado, ele não se lembra o motivo da briga pois estava sob o efeito de drogas. O namorado de Mauriceia, irmão do suspeito, não estava no local no momento do crime.
A Polícia Civil afirma que a motivação do crime é a rejeição de Mauriceia pelo acusado. Ela, o namorado e o cunhado já tinham morado juntos, mas ela resolveu se mudar justamente por causa do assédio do acusado de matá-la.
“No dia do incêndio, o suspeito estava sem moradia e pediu abrigo, que foi recusado justamente pelos fatos anteriores. Essa é a motivação para a gente”, apontou o delegado.