Uma mulher, de 63 anos, teve dificuldade para ser atendida em hospital de Goiânia, Goiás. A saga de Maria Abadia da Silva Marques começou quando, ao chegar numa unidade de atendimento, descobriu não haver vagas no local.
Com princípio de infarto identificado, a paciente foi colocada em uma ambulância para ser encaminhada a uma outra unidade. No entanto, durante o trajeto a ambulância quebrou e a paciente ficou presa.
Para evitar o atraso ainda maior no atendimento, a idosa acabou sendo levada ao hospital por meio de um motorista de aplicativo. Maria começou a passar mal ainda de manhã, com dores no peito.
No Centro Integrado de Atenção Médico Sanitário (Ciams) Novo Horizonte, para onde a idosa foi levada primeiro, o princípio de infarto foi identificado. Segundo a filha da paciente, no local, o atendimento foi difícil.
A filha conta que faltava remédio na unidade e a médica do plantão deu à paciente um comprimido de sua própria bolsa, de seu uso pessoal. Além disso, no local não havia equipamento para que o quadro de sua mãe fosse monitorado.
Diante da precariedade do local, a transferência foi necessária. Quando a ambulância quebrou, segundo a secretaria de saúde, uma segunda ambulância foi acionada. No entanto, a família optou por não esperar e acionou um motorista de aplicativo para finalizar o trajeto.
A idosa passou por nova avaliação e os exames não mostraram alteração. Não foi divulgado uma atualização sobre o caso.