Família pede ajuda para PM baleado em assalto a bancos de Criciúma; situação é dramática

Jeferson foi baleado durante ataque de criminosos ao Batalhão, em roubo histórico.

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No dia 1 de dezembro do ano passado, o estado de Santa Catarina viveu um dos momentos mais assustadores da história. Um dos assaltos mais elaborados já registrados, onde um banco foi roubado por uma quadrilha organizada.

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Naquela noite, o 9º Batalhão da PM foi atacado simultaneamente. Nesta ocasião, o soldado Jeferson Luiz Esmeraldino, 32, foi ferido gravemente. De lá para cá, Jeferson luta pela vida, mas vive um momento muito dramático.

O PM teve lesões graves pelo corpo após a troca de tiros com os criminosos. Esmeraldino teve 25% do estômago removido, além de danos graves nos rins e pulmões. Segundo relatos, o PM ficou cerca de 10 minutos desacordado e precisou ser reanimado, o que também gerou danos neurológicos.

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A mãe do PM, Sandra Aparecida, relata o drama vivido pela família. “Não se tem expectativa de retornar ao normal. Não temos o que fazer. Só Deus na causa, tanto que os médicos não garantiram se voltaria a falar, por exemplo“, lamenta.

Esmeraldino não fala, não se movimenta e depende de uma sonda para se alimentar. Ele recebe cuidados 24 horas de uma equipe multidisciplinar, custeada pela PM. Para toda a família, ainda é difícil aceitar a situação do PM, que sempre foi um homem ativo.

A família toda se modificou. Um irmão de Jeferson deixou o trabalho para acompanhar o irmão no hospital e até hoje não conseguiu voltar ao mercado de trabalho. O pai, que é frentista, divide os cuidados com a esposa, que é técnica de enfermagem.

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Jeferson tem um salário de R$5 mil, mas sobra pouco mais de R$2 mil para custear seus cuidados médicos porque o salário tem descontos de pensão alimentícia e também para o pagamento de dívidas que Jeferson contraiu antes do assalto.

Atualmente, Jeferson vive na sala da casa da mãe, em uma UTI construída de forma improvisada. Como a casa possui muita umidade e a instalação elétrica é antiga, a situação não é ideal. Com ajuda do Batalhão, a família agora tenta levantar fundos para construir uma edícula nos fundos do quintal onde a UTI possa ser montada de forma mais adequada, mas para isso precisa de ajuda.

Roberta R

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