Fausto Silva, conhecido como Faustão, permanece internado no Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo. Sua esposa, Luciana Cardoso, informou à revista Quem que o estado de saúde do ex-apresentador do Domingão do Faustão é estável, e não houve alterações significativas em sua condição.
Desde 5 de agosto, Faustão está sob cuidados médicos por causa de uma insuficiência cardíaca. Atualmente, ele está à espera de um transplante de coração pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A situação de Faustão tornou-se mais crítica nos últimos dias, conforme o boletim médico. Além de realizar diálise, ele está sob medicação específica para auxiliar no funcionamento do coração.
O boletim médico divulgado em 20 de agosto afirma: “Em 5 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020. Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco.”
O documento também detalha: “O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso.”
Faustão continua aguardando por um transplante, o transplante de coração no Brasil é um procedimento médico de alta complexidade e é regulado por políticas e critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e por órgãos estaduais responsáveis.
Sistema Nacional de Transplantes (SNT): O Brasil possui o Sistema Nacional de Transplantes, coordenado pelo Ministério da Saúde, que estabelece as diretrizes e normas gerais da política nacional de transplantes.
Cadastro e Lista Única: Pacientes que necessitam de um transplante de coração são inscritos em uma lista única de espera, que é gerenciada por cada estado, mas que obedece a critérios nacionais. A prioridade na lista é determinada com base em diversos critérios clínicos, como a gravidade do paciente, o tempo de espera e a tipagem sanguínea.
Doação: A doação de órgãos só acontece após a constatação da morte encefálica do doador. A família é quem autoriza a doação, sendo esse um dos desafios para a efetivação dos transplantes, uma vez que muitas famílias não autorizam a doação.
Transporte do Órgão: Uma vez autorizado o transplante, o órgão é transportado com a máxima urgência, já que o tempo entre a retirada do coração do doador e o implante no receptor é crítico.
Realização do Transplante: Hospitais autorizados e devidamente capacitados realizam o procedimento, que tem duração variável e depende da complexidade do caso.
Pós-operatório: Após o transplante, o paciente permanece hospitalizado por um período e, após a alta, continua com acompanhamento médico rigoroso. O uso de medicamentos imunossupressores é fundamental para evitar a rejeição do órgão transplantado.
Financiamento: O Sistema Único de Saúde (SUS) financia grande parte dos transplantes realizados no Brasil, incluindo os de coração. Isso engloba não apenas o procedimento em si, mas também os cuidados pré e pós-operatórios, exames e medicamentos.
Desafios: Ainda que o Brasil tenha um sistema consolidado de transplantes, existem desafios, como a necessidade de aumentar o número de doadores, aprimorar a infraestrutura e logística, e melhorar o acesso e a qualidade do acompanhamento pós-transplante.
Educação e Conscientização: Campanhas frequentes buscam educar a população sobre a importância da doação de órgãos, buscando ampliar o número de doadores e facilitar o processo para aqueles que aguardam um transplante.