Na manhã desta quarta-feira, dia 26 de maio, o epidemiologista, Pedro Hall, filiado a Universidade de Pelotas, concedeu uma entrevista para o canal de comunicação e contou que a terceira onda da COVID-19 está prestes a acontecer, acontecendo de maneira mais rápida do que o esperado. Era previsto que ela ocorresse no final de julho.
Pedro Hall contou mais detalhes que foram fornecidos através de pesquisas.
“Ela está vindo com um mês de antecedência”, alegou.
O profissional ainda disse que a situação do Brasil em relação a pandemia é preocupante. A média diária de óbitos causados pela doença continua alta.
“A 3ª onda tem potencial de ser devastadora se o Brasil não levá-la a sério, como aliás não levou a sério nem a primeira, nem a segunda onda. “, continuou.
Pedro ainda disse que a média de mortes diárias nesta terceira onda pode passar dos três mil. De acordo com ele, não existe a possibilidade de ser algo otimista.
Um dos motivos para a média diária de mortes ter aumentado é devido uma maior circulação por parte das pessoas, visto que medidas restritivas estão ocorrendo com menos frequências, com estabelecimentos funcionando por mais tempo e com maiores opções de lazer.
Para Pedro Hall, a tendência é que a terceira onda seja ainda mais devastadora, não apenas por um maior número de mortes diárias, mas pela intensidade que o vírus pode atingir, visto que uma variante indiana circula em nosso país.
A esperança é que a imunização chegue para todos.