Um erro médico mudou a vida de um homem para sempre e para muito pior. Nos domínios da Itália, um tumor diagnosticado erroneamente levou a uma ação legal após um ancião de 60 anos ter seu membro íntimo cortado sem necessidade.
O evento sinistro ocorreu no Hospital San Donato e envolveu uma cirurgia realizada em novembro de 2018, cerca de um mês após a alegação de câncer. A falta de discernimento médico resultou na amputação de um membro crucial e deixou a vítima traumatizada.
Após uma consulta médica, o urologista foi designado para intervir na condição do indivíduo, de acordo com as palavras do advogado da vítima, transmitidas pelo site Arezzo News.
Após uma inspeção primária, foi determinado que uma cirurgia era indispensável. Posteriormente, entretanto, os profissionais descobriram que a patologia não era um tumor, mas, em vez disso, uma infecção curável chamada sífilis, que pode ser medicada.
Por causa das circunstâncias, o indivíduo viveu durante vários meses com catéter, além de ser incapaz de praticar relações sexuais ou urinar em pé.
Consequentemente, ele iniciou um processo contra a instituição médica em questão, requerendo compensação financeira – a quantia exata não foi divulgada ainda.
O médico em questão tinha 30 anos na época da intervenção e se apresentará em Arezzo, Toscana, para prestar depoimento pela primeira vez, na quinta-feira (9).
O caso ganhou uma enorme repercussão e estampou as manchetes dos principais portais de notícias em todo o mundo.