O Equador vive dias de insegurança e incerteza ao longo das últimas semanas. Nesta terça-feira (09), o país entrou em estado de exceção após a fuga da prisão de um dos maiores criminosos locais.
O país vive uma crise carcerária, com a fuga de prisioneiros e a dificuldade das autoridades em responder os crimes. Policiais foram sequestrados e ainda existe um grande desencontro de informações.
Nesta terça, uma equipe de jornalismo do canal TC Televisión de Guayaquil foi feita refém. O crime chegou a ser parcialmente transmitido ao vivo, até que a imagem foi finalmente cortada.
O vídeo que chegou ao ar mostrava alguns jornalistas sentados no chão, enquanto criminosos encapuzados apareciam fortemente armados. Uma pessoa chega a gritar “sem polícia”, antes da imagem ser cortada.
A polícia ainda não liberou informações detalhadas sobre o caso. O país vive uma crise de segurança pública delicada. Muitos relatos chegam sobre a cidade de Guayaquil, que é uma importante cidade portuária do país.
ACTUALIZACIÓN
Luego de la intervención de @PoliciaEcuador en las
instalaciones de @tctelevision #GYE, se evacúan a las personas del lugar, a fin de verificar novedades con los trabajadores del medio de comunicación y restablecer el orden.
Noticia en desarrollo… pic.twitter.com/Wekwwr3eol
— Policía Ecuador (@PoliciaEcuador) January 9, 2024
Responsável pelo policiamento, a Polícia Nacional emitiu nota informando que já esta ciente da situação na emissora. As autoridades se deslocaram à Guayaquil, mas também entraram em contato com a sede da TC Televisión em Quito, capital do país.
O clima de instabilidade se intensificou na madrugada de segunda para terça, quando as autoridades confirmaram a fuga de prisioneiros. Por decreto presidencial, o país esta em estado de emergência, inclusive com toque de recolher imposto à população.