O caso Mariana Ferrer, influenciadora digital que acusou empresário de ter abusado sexualmente dela, ganhou um capítulo final nesta quinta-feira (7). O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu através de uma unanimidade, absolver André de Camargo Aranha, acusado de estuprar a influencer.
Em setembro do ano passado ele já tinha sido absolvido em primeira instância. No mês de novembro, um vídeo do julgamento foi divulgado para o público que deixou chocado até Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Quem votou pela absolvição do empresário foram os desembargadores Ana Lia Carneiro, Paulo Sartorato e Ariovaldo da Silva, que deram decisão unânime após analisarem o recurso da primeira decisão.
De acordo com depoimento de Mari Ferrer, esse crime aconteceu em dezembro de 2018 e ela estava dopada durante o ato cometido por ele. Exames médicos mostraram que houve conjunção carnal e foi encontrada a presença de sêmen na calcinha. Mari era virgem e foi constatado também a ruptura do hímen.
Lei Mariana Ferrer
A repercussão do caso da influenciadora foi tamanha, que motivou um grupo de deputadas a propor a criação de uma lei, a qual foi intitulada como Lei Mariana Ferrer. A lei prevê punição sobre a “violência institucional” para vítimas de estupro.
Durante o julgamento, Mari Ferrer foi humilhada pelo advogado de defesa do réu, a chamando de mentirosa e que ela fazia “choradeira”, além de dizer que não queria uma filha igual a ela.