Na tarde da última segunda-feira, dia 03 de agosto, o médico Wilson Ernesto Galarza Jara foi até a 20ª Delegacia de Polícia de Vila Isabel, onde prestou depoimento sobre o procedimento estético que acabou culminando no falecimento da funkeira MC Atrevida.
A MC foi a óbito 10 dias após se submeter ao procedimento cirúrgico, na clínica Rainha das Plásticas, no Rio de Janeiro. Em sua declaração, o médico disse ao delegado André Neves, que não tem nenhuma ligação com o óbito de sua paciente e afirmou que “ela morreu porque tinha que morrer”.
O médico chegou na delegacia sendo conduzido em uma cadeira de rodas. Carlos Costa, seu advogado, justificou dizendo que seu cliente está com dificuldade de locomoção por ter sofrido um AVC após o falecimento da MC Atrevida.
Em seu depoimento ao delegado, o médico se confundia em sua fala e até mesmo declarava coisas que não faziam sentido. Ele até mesmo falou que era amigo do cirurgião plástico, Ivo Pitanguy, o qual faleceu há 4 anos atrás, em 2016.
Segundo as apurações para a investigação, foi descoberto que o médico tem o registro de ginecologia, pelo Conselho Regional de Medicina.
Por isso os profissionais que investigam o caso questionaram o homem sobre ele ter tido alguma especialização para poder exercer suas funções em cirurgias plásticas.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica esclareceu que ele não tem especialização na área e nem faz parte de nenhum quadro deles.