Larissa Gabriela Menegotto atua como estagiária de pedagogia na creche ‘Aquarela’, local em que ocorreu o atentado que tirou a vida de cinco pessoas. Entre elas, três bebês e duas funcionárias que trabalhavam no instituto. Larissa estava acordando os pequenos que dormiam no colchão, quando ouviu gritos desesperadores ecoarem pelos corredores.
Com isso, a educadora saiu pela porta dos fundos e avistou o assassino andando pelos corredores.
“Quando ele me viu, veio caminhando tranquilo (pelo corredor) na minha direção, mas tinha um olhar de ódio, sangue nos olhos”, explicou.
Sua reação foi correr de volta para a sua sala e buscar ajuda de outras pessoas.
O assassino ainda tentou ir atrás de Larissa, a seguindo.
Felizmente, a educadora conseguiu alcançar o portão da escola e gritou por ajuda.
Quando avistou as crianças que estavam na sala, o assassino desistiu da ideia de correr atrás de Larissa e seu alvo passou a ser os bebês que estavam no local.
Os últimos alvos foram os quatro bebês que estavam naquela sala. Apenas um conseguiu sobreviver.
Após o ataque, o jovem identificado como Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, tentou tirar a própria vida, mas sua tentativa não foi bem sucedida e ele ficou no chão, depois foi encaminhado para o hospital mais próximo. No momento, seu estado de saúde é considerado gravíssimo.
O caso causou uma extrema tristeza em todo o país.