‘É um ato de racismo’: pai de homem negro morto em supermercado classifica ação como ‘covarde’

João Alberto, de 40 anos, estava acompanhado da esposa, que tentou ajudar o marido e acabou sendo agredida também.

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O Brasil acordou hoje (20) repercutindo a agressão sofrida por João Alberto Silveira de Freitas, morto depois de ser agredido por seguranças de uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

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O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (19), terminando na prisão em flagrante de dois envolvidos na agressão. João Alberto, de 40 anos, estava acompanhado da esposa, que tentou ajudar o marido e acabou sendo agredida também.

João Batista Rodrigues Freitas, pai da vítima, deu entrevista ao G1 e falou sobre o episódio. Ele conta que chegou ao local do crime pouco tempo depois da agressão, alertado por familiares, e ainda conseguiu falar com funcionários do mercado.

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Para o pai da vítima, não há dúvidas de que o crime foi um exemplo de racismo. “Para mim, é um ato de racismo”, afirmou. João classificou o caso como uma “agressão covarde onde três pessoas começaram a bater no meu filho até levar à morte”.

A família agora cobra a ação das investigações. Em nota, o Carrefour lamentou o episódio e afirmou se solidarizar com a família da vítima. A Vector Segurança, empresa contratante dos dois suspeitos, também lamentou em nota.

A polícia trabalha com o entendimento de que a morte de João foi um crime de homicídio qualificado. Para a delegada do caso, Roberta Bertoldo, não há racismo no crime. A confusão teria começado por um desentendimento da vítima com uma operadora de caixa do mercado, que teria sido quem acionou a segurança.

Roberta R

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