A polícia civil do Distrito Federal continua investigando as circunstâncias da morte da jovem Isis Tabosa Araújo, 21 anos. Isis caiu do apartamento onde estava, em um prédio de Águas Claras. A polícia investiga em que contexto a jovem despencou do local.
José Américo da Silva Júnior, identificado como dono do imóvel, foi ouvido pela polícia e chegou a ser preso, mas foi liberado. Em depoimento, ele afirma ter testemunhado Isis brigando com o namorado, horas antes da queda.
Ainda segundo o proprietário do imóvel, antes da briga o casal havia deixado o local para comprar bebidas. Ao retornarem, ouviu-se uma briga e o namorado de Isis teria quebrado o telefone da jovem.
Embora tenha sido liberado, José responde a inquérito por ocultação de provas, fraude processual, favorecimento pessoal e facilitado a fuga do namorado de Ísis. José, assim como outras pessoas, estiveram no imóvel na noite em que Ísis morreu, já que acontecia uma festa no local.
Segundo testemunhas, logo que Ísis caiu, os ocupantes do apartamento fecharam janelas e cortinas, desligaram a música e fugiram do local. O corpo de bombeiros foi acionado, mas não foi possível reanimar a vítima.
Também segundo testemunhas, antes da queda, foi possível ouvir gritos para que a jovem não pulasse para a outra varanda. O caso ainda é investigado e todos que estiveram no apartamento devem ser ouvidos.
A polícia tenta entender se Ísis foi empurrada, se saltou sozinha ou se tentava fugir de algo no momento da queda. Todas essas informações vão apontar se haverá indiciamento pela morte.