Delegado revela mais informações sobre homicídio por divergências políticas: ‘ao menos 15 facadas’

Em nova entrevista, o delegado Victor Oliveira trouxe novas informações sobre o caso do bolsonarista que matou eleitor de Lula após discussão. O delegado confirmou que a discussão tinha motivação política e afirmou que o criminoso não estava sob efeito de álcool.

Agressor e vítima eram colegas de trabalho, em Confresa, Mato Grosso. Segundo o delegado, os dois haviam acabado de jantar quando começaram a conversar, enquanto fumavam cigarro. A conversa virou discussão, que escalou para o ataque.

“O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula, e o autor defendendo o Bolsonaro“, afirmou o delegado. Em entrevista anterior, o delegado já havia descartado a possibilidade de legítima defesa.

Isso porque, segundo o próprio autor do crime, a vítima estava fugindo quando foi atacada. Benedito corria para longe de Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, quando foi alcançado. Ele recebeu vários golpes de faca e, ainda vivo mas caído no chão, recebeu uma machadada no pescoço.

Depois do ataque, Rafael foi até um pronto socorro e alegou ter sido vítima de uma tentativa de roubo. Os funcionários, no entanto, suspeitaram e acionaram a polícia. Ele já tinha passagens por estelionato e tentativa de estupro.

A vítima, de acordo com a polícia, não tinha passagens no sistema e trabalhava no local há mais tempo que o agressor. Rafael segue preso e o inquérito da polícia ainda não foi encerrado.