Criminosos acusados de induzir vítimas ao ‘game do suicídio’ criaram ‘protocolo de autoextermínio’, revela jornal

Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal revelou um grupo criminoso que agia na internet e induzia jovens gamers ao suicídio. O crime seguia um padrão de operação, onde os criminosos atacavam vítimas com vulnerabilidade emocional e as convenciam a tirar a própria vida.

Todo o “jogo” acontecia em um grupo de chat, chamado “chat CTBus, catch the bus”. No grupo, os administradores eram rígidos quanto a segurança e o compartilhamento de dados, mas também impunham uma regra. Ao todo, segundo as investigações, haviam 16 pessoas no grupo.

Segundo as informações obtidas pelo jornal Metrópoles, as vítimas eram orientadas a excluir o grupo, possíveis prints, contatos e tudo que pudesse sugerir a existência do grupo, a fim de evitar que os demais participantes fossem responsabilizados.

O caso chamou a atenção da polícia após a morte de uma jovem, de 21 anos. A jovem ingeriu uma substância química, sob conselhos dos membros do grupo, e chegou a pensar que não seria suficiente para morrer. Ela não apagou as mensagens.

A polícia teve acesso ao celular da vítima e descobriu o esquema, abrindo uma investigação formal sobre o grupo e encontrando a identidade dos participantes. Segundo o jornal Metrópoles, os suspeitos são Bruno Yudi Oshiro, Danilo Krauss Gonçalves, Ruy Carlos Afonso e Gilberto Denis de Jesus.

O grupo foi preso pela PCDF, que agora segue investigando o grupo e quantas pessoas podem ter sido vítimas da ação.