Corpo de padre que morreu devido a COVID-19 é velado com caixão aberto e fiéis recebem alerta

O velório foi feito com o caixão aberto.

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A Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo lançou uma recomendação para todos que participaram do velório do padre Fernando Antônio Silva. Ele se tornou mais uma das vítimas da COVID-19. Contudo, a sua cerimônia de despedida não seguiu as orientações recomendadas em meio a pandemia e foi realizada com o caixão aberto, expondo todos que estavam presentes.

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Por este motivo, a recomendação foi para que todos que estavam no velório do padre realizassem um teste para saber se realmente se infectaram com a COVID-19.

A cerimônia ocorreu com um número considerável de pessoas, com a presença de familiares, amigos e fiéis. O caixão foi conduzido sob diversos aplausos daqueles que admiravam a atuação religiosa de Antônio.

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A Arquidiocese de Vitoria rebateu a Secretaria, alegando que médicos autorizaram que o velório do padre fosse realizado com um caixão aberto.

“O hospital emitiu o documento para que o velório pudesse ser feito com caixão aberto com os seguintes argumentos: o início dos sintomas já tinha mais de 20 dias. Os sintomas de pe. Fernando começaram em 31 de maio; sempre que o paciente morre após 20 dias de sintomas, o laudo é emitido”, disse a Arquidiocese.

A Secretaria foi procurada e se limitou a responder que as cerimônias de despedida devem ser realizadas com o menor número de pessoas possível e que não deve haver contato físico entre os participantes do local. Eles também informaram que irão verificar o estado de saúde do padre.

 

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Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.