A morte da juíza Monica Maria de Oliveira, que vinha sendo investigada pela Divisão de Homicídios, parece ter sido finalmente esclarecida. De acordo com informações reveladas por uma sobrinha da magistrada, identificada como Monique Andrade, não restam dúvidas.
As imagens revelam ela saindo do apartamento com algumas malas. Ela caminha lentamente pelo estacionamento, até o carro. Depois se direciona para o banco do passageiro, na frente do veículo. Depois de longos minutos, ela comete suicídio. É nítido. É claro. Não há dúvida
As câmeras de segurança, portanto, corroboram a versão do marido da juíza. João Gustavo Júnior, que também é juiz, alegou desde o começo que a magistrada havia tirado a própria vida. Em depoimento, ele deu detalhes das últimas horas de vida da juíza.
Segundo o marido, os dois chegaram a ter uma discussão e Mônica fez as malas e saiu do apartamento, dizendo que iria viajar. Mônica teria entrado no carro do marido, pegado a arma dele e disparado contra o próprio peito.
Agora, com acesso as imagens das câmeras internas do condomínio, o suicídio parece ter sido confirmado. A sobrinha declarou que não restam dúvidas de que a juíza realmente tirou a própria vida.
Monique, que é advogada, explicou que a tia vinha fazendo acompanhamento psicológico mas que a família não sabia da gravidade. “Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, refletiu. A família agora espera para fazer o velório e enterro.