A atriz Cláudia Raia, veterana das novelas da Rede Globo, participou de uma entrevista concedida ao programa PodDelas, apresentado por Tatá Estanieck e Boo Unzueta. No encontro, a artista falou sobre diversos assuntos a respeito de sua vida pessoal, inclusive o perrengue que enfrentou durante uma visita ao Xingu, no ano de 1989, como parte das gravações do filme Kuarup, de Ruy Guerra.
De acordo com o relato, a global ficou sabendo que nesta tribo indígena havia um conhecimento de diversas gerações com relação a uma suposta planta que, quando passada pelo corpo, cessava o crescimento dos pelos por até dez anos.
Durante a visita, Claudia Raia levou uma sacola repleta de itens comuns, tais como sabonetes e pilhas, por saber que os indígenas desta tribo gostava de realizar trocas, dando, em contrapartida, itens de sua cultura, como anéis de coquinhos e cocares. Todavia, ao tomar conhecimento a respeito da planta, tentou utilizar dos produtos como moeda de troca para obter informações complementares sobre a substância.
Por conta do idioma tupi-guarani, Cláudia Raia não compreendia as palavras dos nativos. Enquanto tentava explicar o seu interesse sobre a planta relacionada à depilação, uma mulher indígena teria forçado a retirada da sacola de sua mão, dando início a uma grande confusão. “Teve uma hora que elas puxaram a sacola, e eu puxei de um lado, elas puxaram do outro… Eu falei ‘dá minha sacola’. Aí puxou daqui, puxou dali, menina, ela puxou, e acho que foi tentar se defender, e pá na minha cara, amor, eu caí dura, ali, no chão”, narrou.