Em 2008, o corpo da pequena Rachel Genofre foi encontrado em uma Rodoferroviária de Curitiba. A menina estava enrolada em lençóis e apresentava sinais de abuso íntimo. Por 11 anos o crime permaneceu sem solução.
Em 2019, Carlos Eduardo dos Santos foi preso por outros crimes e um cruzamento de dados da polícia o apontou como autor do crime contra Rachel. A menina tinha apenas 9 anos de idade e foi sequestrada por Carlos na saída da escola.
Já preso, Carlos confessou o crime contra a menina e deu detalhes de como tudo aconteceu. Agora, quase 13 anos depois, ele finalmente foi condenado e pegou uma pena longa: 40 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado – mediante meio cruel, asfixia e ocultação do corpo -, e 10 anos pelo abuso íntimo.
O criminoso foi a júri popular, composto por cinco mulheres e dois homens. Ainda de acordo com informações da polícia, ele já cumpre pena de 25 anos por outros crimes, inclusive crimes sexuais cometidos contra crianças.
De acordo com um dos delegados que acompanhou o caso, Carlos vinha cometendo crimes há cerca de três décadas. O primeiro deles, já descoberto pela polícia, foi em 1985. Naquele ano, Carlos abusou de uma menina de 4 anos.
A mãe da menina foi ouvida durante o julgamento e revelou que sentia muita emoção por finalmente ver o responsável pela morte de sua filha ser preso.