Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues é o nome mais comentado na comunidade do Imbé, no Rio Grande do Sul, nos últimos dias. A mulher, de 26, confessou ter matado o próprio filho, de 7 anos. Para a polícia, os detalhes do crime bárbaro causaram espanto.
Segundo revelado pela polícia, Yasmin contou de forma fria que havia dado remédios ao menino e depois, com seu corpo escondido em uma mala de viagem, transportou o menino até o rio Tramandaí e o jogou nas águas. Para a polícia, ela não soube confirmar se o menino estava mesmo morto.
O delegado Antonio Carlos Ractz é quem tem falado com a imprensa. Ele conta que, em depoimento, a mulher se referiu ao menino como “estorvo” e detalhou o que teria provocado sua irritação nos últimos dias.
Ela afirma que o menino se recusava a comer em casa, mas pedia comida a outras pessoas. Nos dias que antecederam o crime, segundo depoimento de Yasmin, o menino teria urinado e defecado na própria roupa, o que motivou agressões constantes por dias até a morte do menino.
Segundo apurado pela polícia, Rodrigues e a namorada, identificada como Bruna, moravam em Porto Alegre e haviam se mudado para Imbé há menos de um ano. Segundo investigação, Yasmin também via o menino como um estorvo para a relação com Bruna.
Além disso, a polícia constatou que a intenção de Yasmin era abrir mão da guarda do menino. “Durante o interrogatório, ela afirmou que não nutria nenhum sentimento pelo filho. Pelo contrário, tinha um total desprezo pela criança. Pretendia entregar o filho para a mãe (avó materna) e queria formalizar essa guarda“, explicou o delegado.
Os investigadores do caso suspeitam ainda da personalidade de Yasmin e acreditam que ela possui traços de psicopatia, uma tese alimentada pela aparente frieza demonstrada por ela ao narrar a violência cometida contra o filho.