A morte do menino Lucas Terra, em 2001, finalmente teve uma resposta da Justiça. Terra foi morto de forma cruel por dois pastores, Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, segundo denúncia feita.
Lucas teria flagrado Fernando e Joel, que eram pastores, em ato sexual. Para se vingar do garoto, os dois então teriam armado um ataque. Lucas tinha 14 anos e foi estuprado e queimado ainda vivo.
Uma das testemunhas do caso foi o ex-pastor Sílvio Roberto Galiza, que já foi condenado por envolvimento no crime. Galiza envolveu ambos, Fernando e Joel, em seu depoimento.
Inicialmente, Galiza havia sido condenado sozinho pelo crime. Em 2006, no entanto, prestou novo depoimento e apontou os dois, Fernando e Joel, por também terem participado do crime.
O depoimento de Galiza reforçou a suspeita, que o Ministério Público já tinha, de que Lucas não havia sido morto por apenas uma pessoa. Com isso, por decisão do STF, Fernando e Joel foram a júri popular.
O julgamento chegou ao fim com uma pena determinada de 21 anos para cada um dos dois. No entanto, ambos ainda podem recorrer e responder em liberdade. Caso condenados em última instância, ambos cumprirão pena em regime fechado.
Galiza teve a pena reduzida de 24 anos, em 2005, reduzida para 15 anos, após uma série de recursos. Em 2023, ele já vive em liberdade.
Após a declaração da sentença, familiares da vítima gritaram contra os dois ex-pastores.