Caso Lázaro: polícia toma decisão polêmica e impõe sigilo as informações

Há poucas semanas, o Brasil acompanhava a caçada da polícia à Lázaro.

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Há poucas semanas, o Brasil acompanhava a caçada da polícia à Lázaro. O criminoso era o principal suspeito de uma série de crimes, inclusive a chacina de uma família. Por algum tempo, acreditou-se que Lázaro trabalhava sozinho, como um serial killer.

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As investigações, no entanto, logo revelaram a suspeita de que o criminoso atuava, na verdade, como um “capanga” de fazendeiros da região. Quanto mais a polícia avançava o cerco, maiores eram as evidências.

A morte de Lázaro colocou fim a possibilidade de que ele entregasse nomes de possíveis envolvidos nos crimes. Embora a polícia não tenha dúvida sobre a autoria dos crimes atribuídos à Lázaro, existe a suspeita de que os crimes eram “encomendados”.

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O caso teve ampla repercussão e gerou muito interesse da mídia e da sociedade. Com o encerramento do caso e abertura de inquérito para investigar os fazendeiros da região, o Correio Braziliense procurou informações da polícia.

No entanto, o jornal descobriu que a polícia determinou um sigilo de 5 anos sobre as investigações. A corporação alega que existem dados da operação que são sensíveis e que podem comprometer a instituição.

“A divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco a segurança e o sucesso de outras apurações”, diz o documento enviado ao jornal, assinado pelo delegado-geral adjunto Deusny A. Silva Filho.

A descoberta tem gerado repercussão e também críticas à decisão da polícia, já que existe ainda muita curiosidade sobre o caso.

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Roberta R

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