Em Indaial, a trágica morte da pequena Isabelle ganha um novo capítulo com as revelações de um homem, que se diz missionário, que vivia na mesma casa que a menina e seus algozes.
Após prestar depoimento, o homem admitiu ter ouvido Isabelle chorar e presenciado as “correções” que lhe eram impostas, mas alega que não podia intervir.
A avó e a tia de Isabelle, já devastadas pela perda, agora enfrentam a dor adicional de saber que havia alguém que poderia ter percebido o perigo, mas não agiu.
Tia e avó acusam o homem de fornecer informações enganosas, apontando que, apesar de suas orações e declarações iniciais de desconhecimento sobre a violência, ele mais tarde confessou estar ciente dos choros e das correções.
Uma gravação realizada por um repórter local mostra o homem sendo confrontado pela avó e tia da menina, que questionam sua falta de ação e aparente conhecimento dos abusos.
Em sua defesa, ele menciona que sua estadia na casa era motivada pela assistência que recebia do casal. Veja o vídeo com as alegações do homem:
Ver essa foto no Instagram
A descrição de Isabelle como uma criança amável e preciosa contrasta dolorosamente com a brutalidade de seu fim. A avó, em seu desespero, expressa um irrevogável não perdão à filha, capturando a profundidade do luto e da traição sentidos pela família.
As autoridades confirmaram que a mãe e o padrasto de Isabelle são os responsáveis pelo homicídio. Eles tentaram encobrir sua crueldade com uma história falsa de sequestro. As confissões do casal levaram ao desfecho do inquérito, revelando a morte da menina por agressões e a ocultação de seu corpo.