Caso Henry: Promotor exclui a prisão de babá e fala de novo depoimento, após prisão de Monique e Jairinho

Na manhã desta quinta, o casal foi detido e vão responder por “homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura”. A babá identificada como Thayná, esteve envolvida em uma troca de mensagens com a mãe da criança.

Na conversa entre ambas, a babá falou que Henry permaneceu trancado em um cômodo com Jairinho, e que ele saiu do local possuindo hematomas. As mensagens servem como provas para a Polícia Civil do RJ de que Henry era vítima de agressões por parte do padrasto antes da sua morte, que ocorreu no dia 8 do último mês.

Para Kac, a Thayná prestou um falso testemunho, quando foi prestar declarações sobre o crime, mas a sua detenção é descartada no momento. O promotor em suas palavras disse que a mãe da criança, não sabia das agressões anteriores no qual dá a certeza que ambas estavam a mentir.

Kac destacou, que a babá na verdade realizou um crime de falso depoimento. No qual ela pode a qualquer instante se retratar, que é isso que o Ministério Público quer que ela possa realizar e falar exatamente tudo o que ela sabe.

O promotor confirmou que Thayná não participou de “absolutamente nada do que se relaciona a morte da criança”. Ele relatou que a participação dela é de menor importância, tanto que ela até tomou todas as providências que ela entendeu, no qual foi informar a mãe. Kac acrescenta, que isso está incluído nos prints.

“Mas independentemente, eu acho que o inquérito está se encaminhando para o seu término, e não vai alterar a verdade dos fatos e nem qual vai ser o desfecho final em relação a esse bárbaro homicídio“, defende

Quanto a detenção de Tayná não é essencial, o crime que ela está a responder autoriza um acordo de não persecução penal, acrescenta. Em suas palavras, ele disse que não é essencial a detenção dela para qualquer ato de investigação, mas simplesmente ela pode vir a apoiar com todos os elementos de provas existentes.

Agora, a prisão da babá não é necessária para a investigação. “Não é necessário a prisão dela para nenhum ato de investigação, ela simplesmente pode vir a colaborar com todos os elementos de provas que já temos.