Aos poucos, os detalhes da noite de terror que resultou na morte do menino Henry estão sendo descobertos e expostos. Uma nova reportagem do Fantástico trouxe detalhes sobre a sessão de tortura enfrentada pela criança, de apenas 4 anos.
A reportagem teve acesso aos laudos obtidos pela investigação e revelou que Henry sofreu 23 lesões na noite em que foi morto. A criança sofreu repetidas agressões, em um intervalo de tempo, de diferentes intensidades.
Novas informações também comprovaram que o menino já estava morto quando saiu do apartamento naquela madrugada, quando foi levado ao hospital. Os peritos estão convencidos, pelas evidências, de que a ação que provocou a morte de Henry não foi única.
Isto é, as lesões tinham diferentes intensidades e não poderiam ter sido causadas por um único episódio. O casal alega que Henry tenha caído da cama, mas isso não teria gerado 23 lesões, os peritos afirmam.
Segundo o laudo, as lesões “são sugestivas de diversas ações contundentes e diversos graus de energia”. Por exemplo, as três lesões na cabeça, que não foram causadas por um único impacto, por estarem em regiões diferentes.
Para os peritos, Henry foi agredido diversas vezes durante um longo intervalo de tempo. O laudo afirma que “as lesões produzidas na vítima e o seu óbito ocorreram no interior do apartamento no intervalo entre 23h30m e 3h30m”.
Henry pode ter sido agredido inicialmente com golpes de menor intensidade na região da cabeça, por exemplo, escalando até os golpes na região abdominal, que foram mais contundentes e levaram a hemorragia hepática.