No início das investigações sobre o caso do menino Henry Borel, sua defesa trabalhou com a possibilidade de pedir a exumação do corpo da criança de apenas 4 anos de idade. Henry morreu no dia 8 de março. Seus últimos momentos foram passados ao lado da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, Jairo Souza, mais conhecido como Dr. Jairinho.
Henry chegou ao hospital já sem os seus sinais vitais. A equipe médica estava tentando entender o que levou a morte da criança.
Diante disso, quando o corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal), apesar das tentativas de Jairinho para que isso não fosse feito, um laudo apontou mais de vinte lesões graves no corpo de Henry, o que causou uma hemorragia interna e levou a sua morte.
Após intensas investigações, as autoridades ordenaram a prisão do casal, Monique e Jairinho. A acusação é de que eles estavam atrapalhando o bom andamento das investigações, por coagirem e ameaçarem testemunhas.
Além disso, o delegado que investiga o caso, Henrique Damasceno, declarou não ter dúvidas de que Jairinho matou a criança e Monique agiu de maneira omissa. A mãe sabia das agressões do padrasto ao menos desde fevereiro.
O laudo e as simulações do que teria acontecido foram cruciais para descartar a hipótese de acidente doméstico e trabalhar com outra linha de investigação. Diante disso, a exumação do corpo de Henry foi desconsiderada.