Caso Henry: especialistas alertam sobre como identificar sinais de violência em crianças; o que fazer?

O caso levantou a discussão sobre quais sinais uma criança violentada pode dar e como percebê-los.

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A morte do pequeno Henry, de apenas 4 anos, acendeu um grande alerta em todo o país. Uma onda de comoção foi gerada com a morte do menino e as causas da morte tem trazido uma grande preocupação.

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De acordo com investigações da polícia, Henry vinha sofrendo agressões constantes pelas últimas semanas, nos últimos meses. Os investigadores acreditam que Jairo Souza, o vereador dr. Jairinho, praticava sessões de tortura contra o menino.

A mãe, Monique Medeiros, supostamente sabia e não fez nada. Mas quem também chama a atenção no caso é o pai do menino, Leniel Borel, que não fazia ideia do que o filho vinha passando nos últimos meses.

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O caso levantou a discussão sobre quais sinais uma criança violentada pode dar e como percebê-los. De acordo com especialistas, o primeiro sinal é a mudança de comportamento. Uma criança tipicamente alegre se torna triste, agressiva ou arredia. Uma criança agitada que se torna, drasticamente, mais acanhada, tímida, quieta.

Toda mudança brusca de comportamento deve ser analisada. Além disso, é preciso estar atento a sinais de lesão no corpo da criança: contusões inexplicadas, arranhões, etc. Do contrário, mesmo que a criança não aparente lesões aparentes, se a criança se retrai ao ser tocada em determinadas áreas do corpo, os responsáveis devem estar atentos.

Crianças agredidas também tendem a sofrer alterações em sua rotina, ou seja, crianças que passam a ter dificuldade para dormir ou sonolência demais. Geralmente, as vítimas também podem se tornar ansiosas, deprimidas e até desconfiadas com pessoas ao seu redor.

Os adultos do convívio da criança devem estar muito atentos ao comportamento e não classificar tudo como birra ou pirraça, mas tentar entender de onde parte aquele comportamento.

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Leniel Borel, pai do menino Henry, revelou que o filho vinha demonstrando sinais, como vômito por ansiedade e até verbalizando que não queria mais morar com a mãe. No entanto, Leniel não imaginou a gravidade da situação e também entendeu que Henry pudesse estar reagindo apenas ao divórcio entre ele e Monique.

É difícil suspeitar que uma criança tão próxima a você (seja filho, sobrinho, neto ou filho de alguém próximo) possa estar passando por algo tão violento. No entanto, suspeitar é, em muitos casos, a única forma de proteger a criança. O papel do adulto nesses casos é fundamental.

Roberta R

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