A internet brasileira amanheceu com a notícia de que Gui Pagnoncelli se tornou réu por estelionato. O rapaz, de 31 anos, descobriu um câncer raro no estômago ainda em 2012. De lá para ca, se tornou “influencer” nas redes sociais, ganhou dinheiro e agora é réu por estelionato.
Desde aquele ano, Gui começou a ser uma pessoa presente nas redes sociais. Em pouco tempo, ele lançou suas primeiras campanhas de arrecadação e teve resultados positivos. Gilson Wagner da Silva, nome verdadeiro, teve sua primeira vaquinha de grande proporção em 2017.
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Naquele ano, Gui afirmou que havia recebido um grave prognóstico dos médicos e só teria no máximo 8 meses de vida. Ele pediu ajuda para arrecadar R$50 mil, que seriam usados para realização de exames. Depois, a meta da vaquinha continuou subindo.
Com o tempo, várias denuncias começaram a surgir na internet. Pagnoncelli começou a ser cobrado a prestar contas sobre o dinheiro recebido por doações, até ser oficialmente alvo de inquérito policial pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC).
Após as investigações, a polícia encerrou o inquérito com o indiciamento de Pagnoncelli. Segundo a denúncia, ele realmente sofre de um problema de saúde, mas usa o dinheiro arrecadado para outros fins. A polícia ainda apurou falsidade de documentos apresentados por Pagnoncelli.
No ano passado, Pagnoncelli chegou a afirmar ser alvo de linchamento virtual e deu entrevista, onde rebatia as acusações.
O caso começou a ganhar repercussão depois de chegar a página “Golpistas da Internet”, que monitora campanhas de arrecadação na internet e denúncia suspeitas de fraude. Dali em diante, diversas “evidências” começaram a chamar atenção nas redes sociais, até chegar na polícia.