O servidor público Erick Farias, de 34 anos, viveu uma situação delicada e revoltante. Farias estava com a avó, de 102 anos, na UBS em Recanto das Emas, no Distrito Federal. A idosa é parte do grupo que deve receber a terceira dose da vacina.
No entanto, o que a família afirma ter vivido foi um verdadeiro constrangimento. Erick afirma ter sido obrigado a carregar a avó no colo para que ela recebesse a vacina. Farias relata que estava com a idosa no carro, mas ouviu do gerente da unidade que “ali não era drive-thru”.
Com a recusa dos funcionários em se dirigirem até o carro, o neto afirma ter sido obrigado a carregar a avó no colo. Em nota, a secretaria de saúde da cidade afirma que os funcionários da unidade ofereceram uma cadeira de rodas à família, mas o neto teria rejeitado.
Erick, por sua vez, afirma que a nota é falsa. “Não é verdade. Em nenhum momento tiveram a sensibilidade de oferecerem cadeira de rodas. Eu tive que pegar minha avó nos braços”, declarou.
Ainda de acordo com o neto, a idosa foi vacinada dentro do carro na mesma UBS na primeira e segunda doses. Neste caso, o neto afirma ter faltado “bom senso”. A idosa sofre de Alzheimer e, segundo a família, recebeu a terceira dose da vacina e voltou para casa, onde passa bem. O caso tem gerado revolta.