Em maio do ano passado, Genivaldo de Jesus Santos foi morto em uma ação de agentes da Polícia Rodoviária Federal.
Genivaldo, foi asfixiado em um camburão da corporação, após ser abordado supostamente pelo não uso de capacete.
A cena foi filmada e o vídeo circulou o Brasil, gerando revolta. Até hoje, ainda corre um processo movido contra a União pela morte de Genivaldo, em um caso de truculência e abuso da força por policiais.
Existe uma ação pública movida contra o Estado Brasileiro e, nessa ação, o Educafro e o Centro Santos Dias de Direitos Humanos sugeriram o valor de R$128 milhões em indenização.
Na última terça-feira (03), o Ministério Público Federal se manifestou em favor do valor. A ação cita que Genivaldo foi vítima também do racismo estrutural, por detalhes do caso.
O valor proposto na ação teve como base o valor pago no caso George Floyd, que aconteceu nos Estados Unidos e tem algumas similaridades com o caso brasileiro, já que também envolveu um fator de raça.
No caso Floyd, o valor foi pago aos familiares da vítima. No Brasil, os autores da ação propõem que o valor seja encaminhado a instituições que atuem na defesa de igualdade racial.
Também na ação, é solicitado que agentes e viaturas da PRF agora passem a usar câmeras. A medida é adotada por diversas corporações em outros países e, no Brasil, foi usada pela PM de São Paulo, resultando em queda no número de casos de violência policial.