Após mais de um mês, desde a última vez que Édson Davi foi visto com vida, aconteceu uma reviravolta no caso que deixou a polícia e a família do garoto em cauto.
Na última sexta-feira (2), banhistas encontraram uma ossada na Praia da Barra da Tijuca, localizada no Rio de Janeiro, na mesma região onde Édson Davi desapareceu.
Os socorristas do Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 22h40 para recolher a ossada e encaminhá-la para o Instituto Médico Legal (IML), para que pudesse ser periciado.
A princípio surgiu a suspeita de que pudesse ser os restos mortais de Édson Davi, contudo, mais uma reviravolta aconteceu, os peritos legistas confirmaram que a ossada não era humana, o que fez com que o caso voltasse para a ‘estaca zero’, ou seja, o paradeiro da criança ainda continua sendo um grande mistério.
Nesta segunda-feira (6), Marcelo Shad, o advogado que representava a família de Édson Davi, desaparecido na Praia da Barra há um mês e dois dias, anunciou através de uma publicação nas redes sociais que não está mais envolvido no caso.
A decisão do advogado criminalista, teria sido motivada por considerações pessoais e éticas. A mãe do garoto de seis anos, Marize Araújo, confirmou essa informação e expressou sua gratidão a Marcelo pelo apoio oferecido à família.
“Por motivos pessoais, se fez necessário que eu não seja mais o advogado da família do Davi. Tomei essa decisão por conta de vários acontecimentos e cheguei à conclusão de que seria melhor eu me afastar do caso. Penso que fiz o que deveria ser feito, com todas as estratégias”, diz um trecho do comunicado.
Durante sua declaração, Marcelo Shad também abordou as investigações, detalhando que as autoridades policiais estão agora concentradas em compreender como o menino pode ter deixado a praia, levando em consideração o horário registrado no último vídeo em que ele é avistado, perto da barraca do pai, com os cabelos secos por volta 16h47.