Era 2015, quando a menina Beatriz foi alvo de um crime brutal e cruel. Na escola que a irmã frequentava, a menina foi atacada e morta a facadas. Na época do crime, a violência chocou até mesmo policiais. Aos 7 anos, Beatriz recebeu múltiplos golpes.
Por anos, o crime permaneceu não solucionado. O suspeito do crime apenas foi identificado agora, quase 7 anos depois do atentado. O homem, identificado como Marcelo da Silva, tem 40 anos e já estava preso desde 2017.
Segundo informações Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco, só foi possível identificar o suspeito com os avanços tecnológicos dos últimos anos. No local do crime, a polícia coletou material genético na faca usada contra a menina Beatriz. No entanto, só agora foi possível cruzar informações e encontrar o suspeito, que já tinha o DNA cadastrado no sistema porque estava preso por outro crime.
Marcelo, ainda segundo a SDS, tem histórico de crimes sexuais e confessou ter matado a menina. Em interrogatório, o homem negou que tivesse um alvo e afirmou ter atacado Beatriz apenas para que ela não o denunciasse.
“Ao haver contato do assassino com a vítima, ela teria se desesperado e, por isso, foram dados os golpes de faca. Essa teria sido a motivação. Foram dez facadas“, explicou o secretário do SDS.
Para a família, a identificação do suspeito é algo que vinha sendo aguardado pelos últimos 6 anos. A família chegou a realizar uma peregrinação para atrair a atenção da mídia e pressionar a polícia.