A odontóloga Bruna Viviane Angleri, cujo corpo foi descoberto parcialmente carbonizado na última quinta-feira (28) na cidade de Araras, localizada no interior de São Paulo, possivelmente foi vítima de homicídio cometido por seu ex-namorado, um cantor sertanejo a identidade dele não foi divulgada pelas autoridades policiais. Estas informações foram veiculadas pela Record TV.
Através de seu representante legal, o cantor assegurou que é inocente. As apurações se voltaram contra ele quando uma câmera de vigilância registrou imagens de Bruna em um bar, sendo observada à distância pelo ex-namorado.
Bruna encontrava-se no estabelecimento na companhia de parentes e amigos. Durante sua estadia, a odontóloga teria expressado preocupação devido à perda do controle da garagem do condomínio.
As câmeras também documentaram o cantor se aproximando do estabelecimento em quatro ocasiões enquanto Bruna estava lá. No entanto, devido a um ponto cego nas câmeras, as imagens não puderam capturar o momento em que a vítima entrou em seu veículo.
A perícia determinou que Bruna já estava falecida antes de ser carbonizada. Além disso, foi realizada uma tomografia que revelou uma lesão por arma de fogo. O ex-namorado recusou-se a se submeter ao exame para verificar se havia resíduos de pólvora sob suas unhas.
O relacionamento dos dois perdurou por aproximadamente sete meses, mas estavam separados há pouco mais de um mês. Houve episódios em que o cantor invadiu sua residência, danificou seus pertences durante discussões e a agrediu.
A equipe do programa Cidade Alerta teve acesso a diversos registros de ocorrência contra o suspeito. Pelo menos quatro mulheres já o denunciaram. Uma ex-mulher, mãe de um filho de quatro anos com o rapaz, possui uma ordem de proteção contra ele, assim como Bruna.
Segundo relatos, essa mulher alertou Bruna sobre o histórico do cantor, porém ela escolheu acreditar em seu então namorado.