O novo coronavírus tem causado muita tristeza em diversas partes do mundo e do Brasil por conta dos óbitos em decorrência da pandemia, um dos fatos mais tristes, é que além de perder o ente querido ou amigo, ainda não se pode fazer um velório digno ou dar o último adeus como a pessoa merecia.
Seguindo às orientações da OMS, o corpo deve ser velado por poucos minutos, já no local onde será sepultado e com a presença de 10 pessoas em média, sempre acompanhando de longe.
Mas, na manhã do último domingo (26), um fato chamou a atenção de todos no sepultamento de dona Sely Soares da Rocha, de 89 anos de idade, que faleceu de covid-19.
O enterro que aconteceu no cemitério Campo da Esperança de Sobradinho II, no Distrito Federal, acabou virando uma grande confusão. Tudo aconteceu quando o neto da idosa falecida, Emerson da Rocha Barros, percebeu que o caixão não era o modelo que ele havia escolhido para enterrar o corpo de sua avó.
Desconfiado, ele alertou a todos que estavam no local e assim, a funcionária da funerária foi pressionada e abriu o caixão que estava lacrado.
Seguindo todos os protocolos exigidos pela OMS, a funcionária abriu o caixão.
“O cemitério forneceu um par de luvas e ela começou a abrir os zíperes de vários sacos plásticos, até tirar uma foto da falecida lá dentro e nos mostrar”, disse a mulher de um dos netos da falecida.
Assim os familiares confirmaram que era mesmo Sely e seguiram com o sepultamento, envolto à muito pesar e tristeza.